Remendei meu coração com cola bastão.
... Atriz do Cotidiano...
Esse é um local que coloco minhas fotos, poesias, diálogos e monólogos espontâneos coletados na rua e filtrados pelo pensamentos.
quinta-feira, 18 de outubro de 2012
quarta-feira, 26 de setembro de 2012
quarta-feira, 12 de setembro de 2012
domingo, 22 de julho de 2012
quarta-feira, 18 de julho de 2012
terça-feira, 17 de julho de 2012
segunda-feira, 16 de julho de 2012
sábado, 14 de julho de 2012
sexta-feira, 13 de julho de 2012
quarta-feira, 11 de julho de 2012
Memória.
-Bota a camisa grande, menina!
-Já vô! Espera vovô!
-Olha, o sol tá
nascendo!
-Onde?
-Ali!Corre, menina!
-O mar quer me
encontrar?
-Um mergulho.
- E depois?
-Peixe frito....
- Guaraná!
- Guaraná não, água de coco!
terça-feira, 10 de julho de 2012
terça-feira, 3 de julho de 2012
- Já comprou o cigarro?
-Está aqui.
-Ótimo. Só chegar ao hotel, tomar uma ducha, dormir...
-Eu não acredito! Depois de horas de voo, você só pensa em
tomar um banho e dormir?
- Sim... e?
- Vamos aproveitar, conhecer a cidade, namorar um pouco.
-Certo, mas, primeiro eu vou tomar uma ducha e tirar um
soninho e depois, saímos meu bem.
-Então, faça isso que vou sozinha conhecer a cidade e ainda
arrumo uma nova companhia.
segunda-feira, 2 de julho de 2012
sábado, 30 de junho de 2012
PAI- de novo aqui moça?
MOÇA- o trabalho. Tenho que está.
PAI- Deveria ter feito medicina...
MOÇA- não gosto de sangue... E seu
menino, como está?
PAI- está melhor... Até comeu hoje.
MOÇA- que coisa boa. Logo ele vai ficar
bem.
PAI- sabe, estou já cansado.
MOÇA- Dessa rotina de hospital?
PAI- não. Do meu filho.
MOÇA- Como assim?
PAI- Renato tem hoje 29 anos. Nunca
trabalhou, nunca namorou...
MOÇA- Caramba...
PAI- faz dez anos que ele teve um AVC e
metade do corpo paralisado...
MOÇA- meu Deus...
PAI- ele não tá suportando mais viver,
por isso, decidiu parar de comer...
MOÇA- que situação difícil...
PAI- Moça, sendo sincero. Preferia que
ele se fosse logo. Assim, ele descansava e deixava a gente descansar.
quarta-feira, 13 de junho de 2012
segunda-feira, 11 de junho de 2012
(No elevador, Moça
tranquila com cabelos compridos e homem nervoso.)
- Moça
-Uhh
- Moça
- uuuh..
- Moça, passa a bolsa.
-Uhh...
- Moça, passa a bolsa rápido.
- Uuhh!
-Moça, vamos logo!
- Uuuuuhhhhh!
- Moça, vou atirar na senhora! Passa essa bolsa!
- Uhhhhhhhhh!
-Merda! Passa a bolsa! O celular, pronto. Passa o celular!
- Uuuuuuuhhhh....
-O dinheiro! Vai! Vamo logo! Rápido! Passa, passa!
-Uhh...
- Puta que pariu! Ela é doida ou não está entendendo nada
que estou falando.
- Uuhhuu!
- Olhe moça... Passa essa bolsa cacete!
-Uhhhhhhhhh!
-Merda!Passa essa bosta logo!
- Uhuh...
- Fica com sua bolsa, sua filha da puta! Doida!
(Homem sai do elevador enfurecido. E ela, tranquilamente,
tira os fones do ouvido e sai para o lado oposto)
sexta-feira, 1 de junho de 2012
terça-feira, 29 de maio de 2012
Marta
Não gosto de ver as ruas vazias.
Quando chego tarde pior ainda. As 19h 20h 21h 00h 23h não consigo ficar calma.
Rezo tudo que aprendi na época do catecismo e caminho quase que correndo. Fico
com medo que alguém chegue e perto e diga que é um assalto. Ai meu deus! É só
um casal na moto. Procuro andar atenta. Olho para os lados como se assistisse a
um jogo de pingue-pongue. Me protejo com minha chave. Uso a chave como minha
pequena faca. Coloco-a bem firme na mão. Ainda não sei como usá-la e nem quero
que isso aconteça. Não gosto quando me olham assim, me achando esquisita. Tenho
medo que alguém me pare e pegue meu celular, relógio, carteira, caneta, livro,
Xerox da faculdade, bombons. Poxa não passa ninguém, e tudo tá tão escuro. Moço
o senhor vai por aqui? Ele afirmou a cabeça para fingir que é simpático.
Acredito que ele deve está pensando quem é essa menina que vem atrás de mim na
rua. O senhor mora aqui perto? Ele afirma com a cabeça. Acho que ele não quer
papo. Não gosto de voltar para casa sozinha, moro naquele prédio ali moço. Ele
olha para mim com um sorriso. Obrigada moço pela companhia.
domingo, 13 de maio de 2012
OVO
- quer?
- sim.
- quantos?
- dois.
- mexidos ou fritos?
-hoje quero fritos.
- você todo dia pede mexidos.
- hoje quis mudar
- por que?
- tive vontade, ora!
- está certo...deveria aprender a fazer seus próprios
ovos...
- para que? Você sempre faz para mim...
- mas, nem sempre vou fazer...
-tá certo.
- assim está bom?
- tá.
- pronto.
- que fome!
- come tudo.
- come de boca fechada menino!
-caramba! Como tá chata hoje! Tá de tpm é?
- to não. Não gosto de ver comendo assim... é nojento.
- nojento nada. Fecha o olho se não gosta.
- como você é grosso!
- puxei ao papai. Um saco de embrulhar prego.
- não faço mais ovo para você!
- tá certo. Pega o refrigerante na geladeira para mim?
- vai você pegar, menino mais folgado.
- poxa maninha, cuida do seu irmão querido?
- vai se lascar!
- por favor?
- nessas horas você é carinhoso? Sei não. Vou pegar não. Se
quiser vá.
- que irmã desnaturada. Vou contar tudo para nossa mãe.
- serio? Um homem de 20 anos reclamando com a mamãe?
- pode não?
- bonito para sua cara.
- ora maninha, relaxa.
- to relaxada, to relaxada. Quer parar com isso. Está me
irritando!
- calma, calma. Eu pego o refrigerante sozinho. Fica assim
não. Era brincadeira.
- não é contigo. Não estou muito bem esses dias.
- o que aconteceu?
-Bem, é que.... não é da sua conta. Come seu ovo, toma seu
refrigerante e me deixa em paz.
sábado, 10 de março de 2012
Esqueci.
Às vezes tento escrever e não sai uma linha.
Engraçado.
Ao caminhar, andar no ônibus, esperar horas em filas de Loterias para pagar uma conta que está quase atrasada.
Meu pensamento voa.
Imagino diálogos, monólogos, histórias curtas e comentários sobre situações do cotidiano.
Quando finalmente chego a minha casa e decido escrever.
Nada sai.
Nenhuma linha
Palavra alguma.
Ausência de tudo.
Uma raiva de mim!
De não conseguir lembrar toda aquela criatividade que está dentro de mim.
E que agora, inventa de não querer aparecer.
Prometo comprar um gravador portátil.
Só assim, falarei o que estou pensando escrever e assim copio.
Pelo menos, não perderei textos que com certeza são melhores do que este.
Engraçado.
Ao caminhar, andar no ônibus, esperar horas em filas de Loterias para pagar uma conta que está quase atrasada.
Meu pensamento voa.
Imagino diálogos, monólogos, histórias curtas e comentários sobre situações do cotidiano.
Quando finalmente chego a minha casa e decido escrever.
Nada sai.
Nenhuma linha
Palavra alguma.
Ausência de tudo.
Uma raiva de mim!
De não conseguir lembrar toda aquela criatividade que está dentro de mim.
E que agora, inventa de não querer aparecer.
Prometo comprar um gravador portátil.
Só assim, falarei o que estou pensando escrever e assim copio.
Pelo menos, não perderei textos que com certeza são melhores do que este.
sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012
Já tive um namorando fumante e eu não fumo. Solução: Levava sempre Freegels, halls, tictacs na bolsa e esqueiros. O primeiro para não fazer comentários chatos como "parece que estou beijando um cinzeiro", que sabia que ele não gostava e , segundo,não deixar ele pedir "fogo" a nenhuma aproveitadora de namorados alheios. Fica a dica.
sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012
Computador.
Para não me sentir sozinha ligo meu computador.
Chego tarde da noite em casa.
Todas as luzes dos meus vizinhos estão apagadas.
Entro no meu apartamento, vejo meu gato dormindo um sono fofo encima da mesa.
Chego a pensar em ligar a TV, ver algum programa, novela, jornal.
Mas penso na minha pouca paciência para diferentes tipos de programas de televisão.
Prefiro ir ao meu quarto, guardar minhas coisas, separar a roupa para um banho.
E depois de preparar umas torradas com suco em pó.
Só ai que ligo o computador.
Fico vendo atualizações no e-mail, facebooks, vídeos do youtube.
Procuro minha própria programação. O que quero ver.
Decido, mas, espero que algo aconteça...
Penso que ele vai entrar no MSN.
Dizer que está com saudades.
Querendo me ver, sair para ver um filme, tomar um sorvete.
Qualquer coisa.
Outras pessoas falam comigo. Querem resolver assuntos do trabalho, faculdade...
Dizer que a mãe está doente.
Que o namoro não está legal.
Que querem conhecer melhor aquela minha amiga.
Vários outros diversos e diferentes assuntos.
E ele demora a aparecer.
Isso me deixa numa ansiedade pura.
Unhas já não existem mais de tão roídas.
Os livros da estante não se tornam atrativos nessa minha espera.
Até que a janelinha do MSN aparece no lado direito da telinha dizendo que ele entrou.
Então. Paro de escrever e vou conversar com meu amor.
E assim. Paro de escrever aqui.
Chego tarde da noite em casa.
Todas as luzes dos meus vizinhos estão apagadas.
Entro no meu apartamento, vejo meu gato dormindo um sono fofo encima da mesa.
Chego a pensar em ligar a TV, ver algum programa, novela, jornal.
Mas penso na minha pouca paciência para diferentes tipos de programas de televisão.
Prefiro ir ao meu quarto, guardar minhas coisas, separar a roupa para um banho.
E depois de preparar umas torradas com suco em pó.
Só ai que ligo o computador.
Fico vendo atualizações no e-mail, facebooks, vídeos do youtube.
Procuro minha própria programação. O que quero ver.
Decido, mas, espero que algo aconteça...
Penso que ele vai entrar no MSN.
Dizer que está com saudades.
Querendo me ver, sair para ver um filme, tomar um sorvete.
Qualquer coisa.
Outras pessoas falam comigo. Querem resolver assuntos do trabalho, faculdade...
Dizer que a mãe está doente.
Que o namoro não está legal.
Que querem conhecer melhor aquela minha amiga.
Vários outros diversos e diferentes assuntos.
E ele demora a aparecer.
Isso me deixa numa ansiedade pura.
Unhas já não existem mais de tão roídas.
Os livros da estante não se tornam atrativos nessa minha espera.
Até que a janelinha do MSN aparece no lado direito da telinha dizendo que ele entrou.
Então. Paro de escrever e vou conversar com meu amor.
E assim. Paro de escrever aqui.
quarta-feira, 18 de janeiro de 2012
Hoje.
MeDomEdOmEdoMeDomEdOmEdoMeDo
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segunda-feira, 9 de janeiro de 2012
sábado, 31 de dezembro de 2011
quinta-feira, 29 de dezembro de 2011
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